Desilusões aflitas

Minhas magoas e as minhas desilusões aflitas

Arrastam-se doentias em mim petrificadas

Assim prisioneiro insano desta sina viciada

Não vivo e nem me dou conta do conviver

Os meus anseios falidos estão nos tribunais

Aguardando friamente o final deste agente.

Indelével sente o gosto deste rumo incerto

Que se abrem em fendas diante de meus olhos

Cansados de não deslumbrarem mais esperanças

Minha jornada neste labirinto frio sem expectativa

Ecoa num derradeiro grito que se esbraveja aos ecos

Que correm em ligeiros cavalos baios sem destino

Prevejo o inevitável para os meus flagelados dias

Que se arrastam juntos as horas sonolentas vazias

Num temporal em conflito com os raios rasgando

O céu a derramar lagrimas correndo para os ralos.

OBS:

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