EMBRIAGO
Embebo por essa trama, que embarga...
És tu, que domas a gosto, o embebido
Donde emerjo lambendo as crispas,
Cuspindo a fumaça de um trago
Que me vem da volúpia desenfreada
Desejo de tua boca...
Mas, é na garganta que travo com o gosto do poço,
Afundo em afoitos gemidos
e almejos a flor da pele selvagem
por veterano moço, de imensa bagagem...
Agora me aperta o peito, a imagem.
Dos teus feitos escondidos,
Gestos arredios.
- “Conflito em pecado atrevido,”.
Sou o que me resta, murmúrios burilando
Fascinando essa minha dimensão
Quando bem sabes sobre o sentir
Que além do poeta lhes digo, tamanha extensão...
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