Pai eterno
 
Enlaçam-me os seus braços fortes
sinto o cheiro do ombro amigo
e sedenta, busco suas sábias fontes
onde aprendi a semear o fino trigo.
 
Sinto, ainda, o calor, nas mãos unidas
e já percebo seus rastros como lâmpadas.
 
Em um tempo, pai, fiz você enxergar
anjos saboreando sorvetes-nuvens
e, comigo, serelepe, querer voar.
 
Ah, pai! Tantos voos, ainda buscarei
mas, eternamente, sua presença real tocarei.

 
Licia CostaPinto
Enviado por Licia CostaPinto em 09/08/2015
Código do texto: T5340015
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