Eixo da lingua
A corrupção nesse país
Inflama feito uma íngua
Pois o infrator infeliz
Guarda as palavras no eixo da língua.
Seria índole ou indecente?
Desse momento tendencioso
Quais por Deus ficara descrente?
Ou dentre o fácil o vicioso.
E quando se descobre o fio da meada
Pode se tornar suplente do perigo
Duma fictícia jogada.
Os cúmplices permanecem calados
O autor adota o silêncio
Seu orientador ali do lado.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com