Doce de Erena

Hoje sinto uma necessidade plena,

De me deitar nos braços do mar de Helena,

Erena, mulher doce me valeu a pena

Eu dentro desse quarto e o mundo lá fora

Cidadãos se importam com a hora,

Mas a vida não demora,

Guarde-me Nossa Senhora,

Deus e a Senhora.

É vontade serena.

A minha alma é indefinida, é pequena

Não me afogue na lacuna,

Mortos saem nA Tribuna.

Meninos nas praças de Jardim Colorado,

Fios nos muros das casas e caco

Menina morena, olhos de meu sábio tio,

A vida se transmuta e caiu Macaco,

Gabriel caiu,

Dentro das prisões do Brasil,

Nesse dia de manhã escuto Gil

Mas a vida não é vil,

Numa Vila Velha no Brasil.

Sem doces de juventude a mil,

Com as sensações do meu coração multiplicado em mil.

Matheus Di Oliveer
Enviado por Matheus Di Oliveer em 18/09/2015
Código do texto: T5386651
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