As marés

A vida é como esse vai e vem das marés,

E eu também vou também,

Venho zen,

A vida inteira para suprir a vontade do bem,

Defender os meus ideais,

Atuar nos palcos e nos tribunais,

Brilhar como o sol e estar em paz.

A vida é boa para ser vivida,

Mesmo às vezes sofrida,

Viver é o filho da vida,

Eu ainda estou aqui,

Refletindo sobre questões do passado,

Mas o passado passou,

Como o segundo anterior que virou,

Junto com o pássaro que voou.

Imenso arranha-céu,

A vida se encobre com seu véu,

Pode estar escondida em qualquer céu.

A vida se mostra como mel,

De tão doce, tão doce

Faz-me réu.

Mas ainda é dia...

E existe a sombra que é parte de mim,

E existe a sombra que é parte de mim,

Para nunca mais ter fim, ser o fim

A luz que não se finda,

Que brilha sem fim.

Antes a nua lua vermelha que não olhei,

Tão perto dos meus olhos.

Tão longe dos negócios,

Estou tão longe de mim...

Para em mim tão perto chegar de mim,

Mas pela a vida não ter fim

E ser o próprio...

Deságua no mar como um rio,

A vida sempre está no cio,

Esperando o falo vadio,

Sadio,

Sagrado rio

Que se acolhe no mar da vida.

Matheus Di Oliveer
Enviado por Matheus Di Oliveer em 28/09/2015
Código do texto: T5397462
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