O Barreiro
Quando a tarde cai
Lisboa arde em chamas de desejo.
As casas brancas de Alfama, ruborizadas, sorriem.
Olhos castanhos entardecem à beira-Tejo.
Braços não se estendem. Esperam.
Bocas entesouram beijos.
Dedos pincelam motivos na pele branca.
Do outro lado do rio é mais quente.
Do lado de lá estão as coisas belas.
Engana-se quem pensa que não há o que se ver.
Há muito o que se ver, tocar, beijar.
Uma lembrança de entontecer.
Uma promessa de regressar.
Um encontro que se desenha no ar.
Quando a tarde cai
Lisboa arde em chamas de desejo.
As casas brancas de Alfama, ruborizadas, sorriem.
Olhos castanhos entardecem à beira-Tejo.
Braços não se estendem. Esperam.
Bocas entesouram beijos.
Dedos pincelam motivos na pele branca.
Do outro lado do rio é mais quente.
Do lado de lá estão as coisas belas.
Engana-se quem pensa que não há o que se ver.
Há muito o que se ver, tocar, beijar.
Uma lembrança de entontecer.
Uma promessa de regressar.
Um encontro que se desenha no ar.