Brincando de reinventar o amor

Sem falácias que me cobrem as tetas

Faço de mim o que sou em uníssono

Sou do avesso o destino

e do meu eu o vazio indistinto

Vejo o que nada serei e já persigo o diamante

Os amantes se enroscam na esquina

e a sina de mim mesma é o cio

que acendo sem ter pavio

Controversa a rua do meu corpo

que deseja o torpor do novo gozo

e ainda espera o sempre amor

por hora está adormecido e sem olor

Simples como sorvete de mangaba

e fascinante como criança travessa

o amor é sentido em respirares de outrora

que nem sente os passos da hora...

tum... tum... t u m

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 06/10/2015
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