Ritual - 08

O cálice de um vinho mortal, desprezível.

Conseguiu embriagar minhas fantasias

Na despedaçada mortalha em sangue.

Extenuando em gritos e dor. Meu cerne.

Falência dos órgãos vitais. Inativos estão!

Nesta associação em que o sangue esfria.

A negritude deste céu. Agonias não aliviam!

Destroçando o firmamento. Surgem visões

Contra pondo-se aos fragmentos da mortalha.

Lagrimas golfam dos olhos sem aparição!

Somente a luz de magras velas mortiças

Iluminam com seu sombreado o ataúde.

Consternação por todo anfiteatro a diluir-se

Danificam-se em tristezas e choros copiosos.

Flores e flores, rosas, camélias e margaridas

Persistem em serem alumiadas por leves luzes