Amor selvagem

Tenho saudade daquela noite

Do amor selvagem que a gente fez

Do chicote produzindo açoites

Na última madrugada do mês.

Das novas fantasias estridentes

Era algo de enlouquecer

Dos desejos árduos e quentes

Faltando pouco para ferver.

Daquelas fatias de figo

Mergulhada no copo de vinho

Do suor salgado em seu umbigo

Que me insinuava o caminho.

Da venda branca sobre o olhar

Daquele creme de leite no pire

E um tempo todo para te amar

Dizia não pare, respire.

Daquele seu jeito insaciável

Buscando sexo a todo o momento

Instinto vivo e memorável

Qual havia outra por dentro.

Falar de ti me proporciona

Mais um convite a ficar comigo

Você é vulcão que vem a tona

Porém, com censuráveis gemidos.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 09/10/2015
Código do texto: T5409252
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