Amor selvagem
Tenho saudade daquela noite
Do amor selvagem que a gente fez
Do chicote produzindo açoites
Na última madrugada do mês.
Das novas fantasias estridentes
Era algo de enlouquecer
Dos desejos árduos e quentes
Faltando pouco para ferver.
Daquelas fatias de figo
Mergulhada no copo de vinho
Do suor salgado em seu umbigo
Que me insinuava o caminho.
Da venda branca sobre o olhar
Daquele creme de leite no pire
E um tempo todo para te amar
Dizia não pare, respire.
Daquele seu jeito insaciável
Buscando sexo a todo o momento
Instinto vivo e memorável
Qual havia outra por dentro.
Falar de ti me proporciona
Mais um convite a ficar comigo
Você é vulcão que vem a tona
Porém, com censuráveis gemidos.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com