O Bambolê
O bambolê ficava bambo
Bailando com a bailarina
E uma plateia inteira olhando
O rebolar da menina.
O bambolê queria encontrar
Naquela cintura tão fina
Qual sabia contagiar
Em cada dourar da menina.
Dançava com sublime leveza
Parecia de o chão levitar
Uma obra da natureza.
Levou meus olhos a rotação
Sem que pudessem os encontrar
Nessa perfeita apresentação.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com