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No dorso, cordas...
A matilha feroz persegue o homem já desprovido de asas!
De que é feito o corpo quando, expostos,
estão os nervos rubros feito cordas de um fantoche?
A matilha fareja, embriagada pelo sangue,
mandíbulas rasgam na pele um largo deserto de asas...
E no dorso, cordas!
De que é feito o homem à beira da própria finitude?
Ah, o suspiro intraduzível da descrença,
oração vazia daqueles que já perderam tudo!
A matilha feroz persegue a carcaça quase sem vida.
Movimenta-se a carcaça em estalos,
como galhos secos que se quebram
ao primeiro comando do vento.
Sempre a cantar o tambor para que os corpos se curvem para o chão...
E dita o ritmo: ao caminho do pó!
Finda-se mais um dia...
E o canto celestial da noite vai embalando os sonhos,
morre por fim mais uma célula e
nasce às tormentas das cordas um novo homem!
(caminhando em meu blog, repostando aqui algumas poesias lá escritas...)
SEMPRE A CANTAR O TAMBOR
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No dorso, cordas...
A matilha feroz persegue o homem já desprovido de asas!
De que é feito o corpo quando, expostos,
estão os nervos rubros feito cordas de um fantoche?
A matilha fareja, embriagada pelo sangue,
mandíbulas rasgam na pele um largo deserto de asas...
E no dorso, cordas!
De que é feito o homem à beira da própria finitude?
Ah, o suspiro intraduzível da descrença,
oração vazia daqueles que já perderam tudo!
A matilha feroz persegue a carcaça quase sem vida.
Movimenta-se a carcaça em estalos,
como galhos secos que se quebram
ao primeiro comando do vento.
Sempre a cantar o tambor para que os corpos se curvem para o chão...
E dita o ritmo: ao caminho do pó!
Finda-se mais um dia...
E o canto celestial da noite vai embalando os sonhos,
morre por fim mais uma célula e
nasce às tormentas das cordas um novo homem!
(caminhando em meu blog, repostando aqui algumas poesias lá escritas...)