Almas gêmeas
aprisionei a morte
entre quatro paredes
ela tentou fugir...
tranquei a janela
no batente da porta,
aconchegado ao chão
permaneci na vigília
como um cão em fúria
o diálogo foi mórbido
como haveria de ser,
não nos intimidamos
como era de se esperar
trocamos ofensas vis.
dei-lhe a minha face
ela mostrou-me um espelho
:somos da mesma carne