Almas gêmeas

aprisionei a morte

entre quatro paredes

ela tentou fugir...

tranquei a janela

no batente da porta,

aconchegado ao chão

permaneci na vigília

como um cão em fúria

o diálogo foi mórbido

como haveria de ser,

não nos intimidamos

como era de se esperar

trocamos ofensas vis.

dei-lhe a minha face

ela mostrou-me um espelho

:somos da mesma carne

Pedro Cardoso DF
Enviado por Pedro Cardoso DF em 27/06/2007
Código do texto: T542784
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