LIXO DA NOSSA EXISTÊNCIA

Quem mata se mostra

Em jornais, nas telas

Quem morre se esconde

Num caixote de baixo da terra

Quem bate esquece

Quem apanha de ódio padece

A paz se esconde

Num tanque de guerra

O amor como água em vapor

Cada vez mais raro

A vida que lhe dão de graça

Anda vazia sem valor

A arrogância, o poder

A vaidade das fortunas banais

A terra um dia há de comer

Seremos todos iguais

Reis e plebeus com a mesma aparência

Lixo da nossa existência

Luiz Carlos Santos

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 26/10/2015
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