Nossas células
Passei por uma sabatina recente
Algo que já vivi no passado
Rito que o coração impõe pra gente
Quando o amor está acordado.
Mesmo que não pereça no peito
Das lições ora sofrida
Nas cicatrizes se dá um jeito
Mas acontecem umas recaídas.
Dizem que só outro amor para apagar
Engana-se quem pensa assim
Fica raiz em algum lugar.
Parece obra inacabada
Um vulcão em sono lento
Nossas células de mãos dadas.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com