Nossas células

Passei por uma sabatina recente

Algo que já vivi no passado

Rito que o coração impõe pra gente

Quando o amor está acordado.

Mesmo que não pereça no peito

Das lições ora sofrida

Nas cicatrizes se dá um jeito

Mas acontecem umas recaídas.

Dizem que só outro amor para apagar

Engana-se quem pensa assim

Fica raiz em algum lugar.

Parece obra inacabada

Um vulcão em sono lento

Nossas células de mãos dadas.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 11/11/2015
Código do texto: T5445812
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