Obra de Deus

A ver o vento dançar quadrilha

Na fogueira quente do sol

Depois duma chuva contemplar as ilhas

Que se estende feito um lençol.

Essa é a regra da natureza

Que não impõe a desafio

Muda cenário de rara beleza

Até na correnteza do rio.

É obra de Deus que desata

Nessa arquitetura terrestre

Banha serras fazem cascatas

Debaixo desse azul celeste.

E o vento do redemoinho

Que fazia arruaças nas folhas

Foi se rendendo aos pouquinhos

Em cada gota de agua em bolha.

É fascinante tudo que vejo

Quanto é belo os seus detalhes

Mais emoção para o sertanejo

Que sente a seca no vale.

Porém quando uma nuvem desaba

Noto a terra beber o suco

Rancho a sorrir pelas abas

Trazendo alegria ao matuto.

A princípio de toda ação

Há um aviso premeditado

Com raios enérgicos e trovão

Tal fenômeno abençoado.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 17/11/2015
Código do texto: T5451950
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