Cruz de malta
Fiquei na arquibancada do sofá
Assistindo meu time cair
Jorrava tanta tristeza de lá
Que parecia me atingir.
Quanta gente com figa nos dedos
E tensão vazando no olhar
Torcendo e vivendo o medo
Temendo que novamente a cortina pudesse fechar.
Mas o tempo caminhava para o fim
Era ataque contra defesa
Isso resvalava em mim.
Na garganta criava um nó
Pela raiva que passei
Permaneci naquele recanto tão só.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com