DEIXE-ME SER QUEM EU SOU
Às vezes me bate
Um bloqueio social
Não quero ver, falar
Ou interagir com alguém
Só quero silencio e paz
Ouvir minhas músicas
E nada mais
Às vezes odeio gente
Prefiro meu cachorro
Que me entende e não mente
Não sou adepto a solidão
Mas ficar sozinho me faz bem
Converso criando poesias
E tudo mais que me convém
Às vezes sou o que não sou
Ficamos assim sem rosto
Na frente do computador
Loucos ou palhaços
Ninguém mais sabe quem é
Por isso me fecho em silencio
Sendo um mero espectador
Luiz Carlos Santos