Nem corpo Nem alma
Nem corpo Nem alma,
Nem força nem Sábio. Perebas
A pele que sangra é selva turva
em vertigens, derrames viscerais
ausente d'alma.
O ser vazante resta em presságio.
Em guarda
Afronta um dialeto trapinho
revestido de tal lábia retalhos.
Pairam zumbidos do desafeto
anuviando o semblante já sem fé.
Os lábios pardos definham
fina linha donde brotam sorrisos
fétidos tamanha desumanidade.
Inerte!
Na turbulenta alma melancolia impera
Próxima à histeria remedia o caos,
garroteia suas feridas
e regurgita o aparato teatral.
A dor dantes inércia arremessa
ao mármore.
Como fênix renasce!
Revigorada em suas crenças natas
Se lança pulverizando saliva ao fático.
- As projeções são meras tolices.
Tolices.
Pro amanhã que tardou.
Tardou.
Nada mais.
Tomara que seja sol
Mas se chover...
Brotaram os viveiros do Ser Tão.