Não há janelas para contemplar as muralhas
que, ao longe, adiam incessantemente a chegada do dia
espalhando marasmos noturnos,
nem há delicadezas para frestas.
Ainda que uma fenda se abrisse,
a muralha estaria soberana
no olhar arrogante dos miseráveis
que a tudo julgam à imagem e semelhança
de lixos reciclados de seus próprios deuses.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 31/12/2015
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