SOLIDÃO...

Dias há em que a solidão se agiganta por entre as frestas
A dor machuca e dilacera mais que o cortante punhal
As lágrimas incontidas e silenciosas rolam indigestas
E o vazio ensurdecedor do silêncio enlouquece e é brutal.
 
Nos porões fechados dessa masmorra sombria e errante
Sobrevivo com o pão e a água das recordações distantes.





                                              
Suzana França
Enviado por Suzana França em 02/01/2016
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