LÁGRIMAS DA DOR

As lágrimas novamente rolam,

elas não querem parar.

O coração se despedaça,

nossa historia se desmorona.

O fim se aproxima,

o amor se esfria,

se lamenta,

pede socorro.

O tempo se esconde,

o dia se prostrara,

e escondera no tempo,

como o tempo se esconde prostrado.

As nuvens se escureceram,

e a chuva caíra,

e alargara toda imensidão do coração.

A tristeza insiste em se revelar,

como chuva escura em águas cristalinas.

É tão forte a dor do amor,

É tão fatal o vazio da perda,

mas não tanto quanto morrer de amor.

Não tanto quanto se perder,

de tropeçar,

de desaparecer,

de cair,

cair nas lágrimas e lamentar a dor de um

grande amor perdido!

Alexandre Ribeiro 21/dez/2005

ALEXANDRE RIBEIRO
Enviado por ALEXANDRE RIBEIRO em 02/07/2007
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