QUISERA EU...


Os fados que em minh’alma pesam e entristecem
Quisera eu esquecê-los todos no decorrer da fatídica jornada
Mas, a vida, oh! nobre poeta, não é um rascunho do nada,
É um acontecer sem ensaios que a todos enlouquecem.

Por ora, na noite cinzenta e vazia, meus sonhos adormecem,
Quisera eu despertar-me com a certeza incólume das passadas,
Mas, no caminhar, cambaleante, as pernas quedam machucadas,
O coração sangra, e as feridas ainda abertas, de dores padecem.

As pegadas que, na minha solidão, deixei na silenciosa areia,
Gritam e testemunham um caminhar triste com o peso da peia.
Pudera eu, oh! nobre poeta, livrar-me do jugo desse insosso furor.

Pudera eu não deixar que se apague a última chama que incendeia
Esse desolado coração, que ao ler teus versos, de pronto anseia,
Ser achada merecedora e digna do seu tentador convite ao amor.



Interação do poeta, Nogam O Beija Flor. (Grata poeta)

Quisera eu ser esse poeta iluminado
Ser agraciado com teu amor e carinho
Sentir que sou teu bem querer teu amado
Seguir a jornada não me sentindo sozinho.





              
Suzana França
Enviado por Suzana França em 06/01/2016
Reeditado em 10/01/2016
Código do texto: T5502313
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.