Chuva

A chuva caía no seu mais terno alvorecer,

Caindo sobre meus ombros pelados,

Me fazendo arrepiar com seu vento gelado.

A chuva purificou minha alma desolada,

Lavando todas as impurezas e minhas incertezas.

Me ensopando com um novo resplandecer,

Com uma nova chance de tentar viver.

A chuva por mais que me ensopa-se,

Me fazendo sentir o frio tocar-me,

Também fez com que eu pensa-se.

Que a vida é muito curta para ligarmos para pequenas coisas,

Como nos deixar molhar pela chuva que caía sobre a cidade.

Pois afinal,não vai ser sempre que vamos poder lavar nossas almas,

De simplesmente dançar com a chuva.

Letícia Fonseca
Enviado por Letícia Fonseca em 06/01/2016
Código do texto: T5502326
Classificação de conteúdo: seguro