A sede do homem
Vejo um vulto
Caminha ereto
Por mares secos
De um mundo deserto
Morrendo de sede
Em areia escaldante
Vejo quase afundando
Este vulto errante
Na mesma procura
Por caminhos diferentes
Afunda afora na secura
De um mundo efervescente
E a vida passa
E se perde a vida
Na busca incessante
Da vitória total
Que o satisfaça