ESPERA DO AMOR

ESPERA DO AMOR.

Havia naquela manhã um não sei quê de nostalgia,

Podia ser apenas mais uma madrugada triste,

Eu desejando que aquela solidão não durasse um dia,

Uma lágrima salgou minha face e de você me despedi,

Fora como se um elo, solene e perfeito, se partisse.

Havia em mim um desejo enorme, incontido de não ir,

Pensei que seria eterno aquele amor intenso e incerto,

Foram muitas palavras sussurradas em meus ouvidos,

E o que sentíamos depositávamos no pra sempre, no porvir,

Era comum num diuturno sonhar com o constante e terno.

Lembro bem a pressão de meus seios contra seu peito,

Havia um muito de prazer, e eu queria sempre tanto,

Ando por cabisbaixo num mudo pensar, em total silêncio,

Minhas mãos procuravam para tocá-lo, envolvida em seus meios,

Acariciando e sentindo o calor da tua ternura, de amor bem cheio.

Volta, meu amado, vem de novo ser a meu guia,

Vem brilhar, ser o farol que a noite acende meu coração,

Se vier, espere encontrar em mim, toda a possível felicidade,

Em cada letreiro, ou anotação de caderno, é seu nome que vejo,

Hoje resisto nesse perigo, correndo todo o risco dessa paixão.

Sei que todo esse tempo importou e tem um valor,

É algo de grande lembrança, de um valor inestimável,

Quero aprender amar sem reserva ou ressentimento,

É preciso saber como é importante conhecermos o Amor,

Pois amar e ser amado é uma dádiva inquestionável.

Maria Clara Aparecida Schmidt

Maria Clara Aparecida Poetisa
Enviado por Maria Clara Aparecida Poetisa em 15/01/2016
Código do texto: T5512322
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