Mesmos espinhos
Mergulhei na solidão
Como se fosse um tonel de vinho
Por uma única razão
De ela ter me deixado sozinho.
Mas quando o dia amanheceu
O vinho já tinha acabado
Embriagado estava eu
E a solidão rindo ao meu lado.
Mas a bebida é só ilusão
Quem bebe para esquecer
Abraça tapete no chão.
Você nunca vai estar sozinho
Vai encontrar outro tão igual
Sofrendo com os mesmos espinhos.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com