Culto do Rei (Um Tributo)

O ar gelado lhe toca a face

Suaves dedos de um anjo morto

Doce assopro, o aroma verde

Um olhar fixo em cima do corpo

Mas olhe para o céu, veja-o brilhar

Uma estrela negra agora será

O homem que vendeu o mundo

Sem capa e ainda um heroi

Um rebelde no espaço sua vida constroi

Mortais choram sangue no dia próximo

Tempestades de espinho os cegam agora

Costas eretas e braços erguidos ao máximo

Em uma cena semelhante ao culto de Pandora

Veja-os agora libertos do sofrimento sem fim

Usando a dor como inspiração para belas historias

Uma ressurreição do rei eles pedem em coro

Gritam o nome de Lázaro com euforia

Não conseguem acreditar que o rei agora está morto.

Annie Bitencourt
Enviado por Annie Bitencourt em 01/02/2016
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T5529693
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