As ruas e os erros
Nas ruas,
nas cidades.
Por hora,
sem ter tempo,
os acontecimentos
mudam de forma.
Sobre abstrações sentimentais,
os corpos trocam de pele
e na empiria constipada,
queimam com o sol
em casas diferentes,
moram nos murmúrios dolorosos
em que se fábrica a carne,
onde se envelhece o espírito,
formativas auto reflexões
apropriadas a individual assombração.
Tudo feito proclamação
de juventude podre.
Já que no final,
não existe reconhecimento,
não tem mais nada.
Sem categorias,
sem motivos.
Uma incessante corrida fúnebre,
no Jogo de erros convergentes.
Não existe mais ninguém,
não existe mais aqui.
São apenas manhãs
e madrugadas
de vidas e sobrevidas.