Que o momento seja alvo,
Mesmo que o turbulento das águas
Puxe-me em redemoinhos
Para a mais nigérrima das noites
Que queima no fundo dos oceanos.
Que a superfície possa levar
Naus de sombras para onde não vejo
Para além da cegueira dos meus sentidos
Que involuntariamente sonham.
 
Que o momento tenha a limpidez da arquetípica sombra
De um jardim que não há de vir.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 04/03/2016
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