Meu eu recluso

Não pode haver coerência na violência,

alterar a história, não ajuda em nada.

As vozes do além, não incomodam,

no entanto, o infeliz, sempre esconde o jogo.

Meu desejo pode estar mal resolvido,

e para isso, meu crédito é muito fraco.

As pontas das estrelas são imaginárias,

por isso, quero meu colar de pérolas brancas.

Se a fera e o domador se entendem,

tomarei do seu veneno, pois sou vacinado.

Mas não serei porta voz, da incompreensão.

Nunca soube disfarçar meus sentimentos!

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 04/03/2016
Reeditado em 19/09/2021
Código do texto: T5563770
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