As janelas passaram pelo tempo,
passaram flores estradeiras,
enquanto ventos me traziam vários tons
de passamento.
Fiquei só, fantasiando-me de mim,
à janela estradeira florida de ventos
olhando tudo a passar sem a carroça do tempo,
e de tanto olhar,
tornei-me o tudo que passava,
vendo a janela vestida de ventos e sem tempos
e  um estranho sonho a me mirar,
um espelho estrábico
a me ver passar.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 06/03/2016
Código do texto: T5565215
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