Passe, lua,
pelos mofados contos tirânicos,
pelos bigodes fétidos de Nietzsche,
pelos óculos vesgos de Sartre,
pelos espermas gangrenados de Bukowsky,
e permita que a sua luz fria
pouse nos incandescentes girassóis de Van Gogh
aquietando-me ao vento dessa primavera fria.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 07/03/2016
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