Ode aos atos
Nada mais puro que o livre pensar
Nada mais livre que o agir sob pensar
Nada mais preso que o pensar só para agir
Nada mais sintético que o agir só por pensar
Cada um é cada um, toda mente deve pensar
Todo corpo executa o que disso resultar
Mas o molde da companhia pode tirar o sono
Quando a dúvida sobre o que somos começar a existir
Não gosto de terminar com muitos verbos
Muitas vezes questiono o que escrevo
Mas se nada interfere entre mim e meu caderno
Não deixo de ser livre por não fazer como desejo
Escolhas sobre o melhor podem ser para um momento
Ao invés do erro, a dúvida gera tormento
Nada mais sintético que o agir só por pensar
A menos que saia da minha essência a resposta do que penso