Poesias Novas
A Culpa
A culpa de tanto amar
Só não é maior do que a de idolatrar
Sua alma fazendo o seu coração
Emocionar e sorrir
Dispersando a tristeza que
Choca seu coração com a
Massante disretriz da ilusão
Que sufoca a paixão que desde então
Não se manifesta,
Fazendo da mesquinharia ilusória
Da escuridão morrer,
Engolindo e
Provando o seu próprio veneno.
Falar
Falar o que sinto
Ou, ao menos
O que eu devia sentir por
Alguém que me ama tanto quanto
Qualquer outra pessoa que não existe
Embora devia existir,
Sem mais ou menos para purificar
Minha alma que tanto sofre
E meu coração que tanto chora
Por vê quem me ama chorar como criança
Ao ver tudo que no mundo se passa
E o que não para que a ignorância
Que tanto me dá ancia
Por nos fazer de seu reality
Onde a soberânia da ignorância existe
O fazendo provocar com ternura
Um sentimento triste e piedoso.
Longividade
A longividade dessa pureza
Tão serena e
Tão superfluor em relação
A minha alma triste pela distância
Que nos separa,
Mas feliz por seu progresso
Tão divino quanto a de um anjo que acaba
De nascer de uma semente
Que tão quão lhe glorifica ainda mais
Pelo amor em seu coração que como você
Conquista a longividade de um sentimento
E de uma emoção que nada mais vale do que
Toda riqueza que esse mundo pode dar.
Entre
Entre o sentimento ruim
E o sentimento maldito como o ódio
Tento preservar dentro de mim o amor
Que com calor conquistei,
Assim como a dor
Do golpe fatal de lhe fazer apaixonar-se,
Como ninguém jamais apaixonou-se
Por sua careca que não substitui o meu forte
Desejo de beijar e morder,
Até fazer sangrar e
Cicatrizar o amor que em meu coração
Ainda persiste estar.
Contempla
Contempla esse amor
Que em meu coração se instalou
Com rigor
Esse calor que a minha alma
Incendiou sem permissão
Para essa tal qual missão
Meu coração resguarda com
A tamanha compaixão
Que à você pertenço o perdão
Tão quão submisso à ilusão
E que em uma tamanha escuridão
Se perde em sua imensidão.
Com Rigor
Com rigor punirei
Quem não o puniu
Como deveria para fazer amenizar
Minha dor que sinto
Ao não contar com sua compaixão
Para ter o seu perdão
Por tão quão fazer meu coração
Cair na imensidão
Sem punição
Devido ao calor da minha paixão
Que fazia da minha solidão à
Minha companhia na escuridão
Que sem perdão ameniza a minha dor
Fazendo-a que sinta na mesma intensidade
E que sem idade
Alcança a eternidade.
Imensidão
A imensidão
Que sem paixão
Alcança a eternidade
Que sem idade
Faz da fatalidade
Uma igualdade
Sem facilidade,
Mas com honestidade
Que mesmo sem felicidade
Faz da caridade o divisor de águas
Quando a derradeira boa-morte se sucinta aos
Olhos de minha alma.