A metade ou o dobro

Pago o dobro

do teu grande escárnio,

depois vou sorrir,

como quem nada viu

do que havia por vir.

Vendo pela metade,

minha decepção.

Depois vou chorar

num boteco, num bar,

minha desilusão.

Nosso destino é flácido,

tácito entre as razões.

Sempre define as rédeas,

sempre esboça o norte,

mas, nada define

sobre nossas opiniões.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 25/03/2016
Reeditado em 16/09/2021
Código do texto: T5584560
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