SININHO SENIL (Para uma menina de Pensamento verde)

Ah, Sininho Senil! Pobre Sininho Senil!

Pegastes o bonde errado da História

E não conseguistes sair da Prainha.

A natureza é encantada e não abriu

Para ti as portas da imensa floresta: chamada vida!

A erupção das belas árvores campestres

Já possuem cobras naturais

E tu não serás jamais admitida por ela.

Os vaga-lumes correram de ti

Não podem mais permitir

Que tu comas os flashs

Das luzes que eles irradiam

Pois tua política é biltre, sórdida e corruptível.

Teu pensamento verde

Não da futuro e seu papo é grilado

Pois de Princesa restou apenas

Um batráquio senil balzaquiano

Um réptil asqueroso... apenas com coroa de lata

Vira, vira, vira, vira- sarnento-lata...

Fecharam as florestas todas as entradas

Não querem adotar um ser decrépito ilusório

Nas moradas benignas de Deus, fadas e duendes...

Corram vaga-lumes da verde peste pestilenta

Pois por trás de uma capa de fada

Esconde-se uma velhaca Sininho Senil

Que perdeu o bonde da História

De uma Terra do Nunca de onde nunca entrou

E de onde os vaga-lumes graças a Deus

Conseguiram dela, pela providência, escapar.

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 27/03/2016
Reeditado em 20/10/2017
Código do texto: T5586106
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