SININHO SENIL (Para uma menina de Pensamento verde)
Ah, Sininho Senil! Pobre Sininho Senil!
Pegastes o bonde errado da História
E não conseguistes sair da Prainha.
A natureza é encantada e não abriu
Para ti as portas da imensa floresta: chamada vida!
A erupção das belas árvores campestres
Já possuem cobras naturais
E tu não serás jamais admitida por ela.
Os vaga-lumes correram de ti
Não podem mais permitir
Que tu comas os flashs
Das luzes que eles irradiam
Pois tua política é biltre, sórdida e corruptível.
Teu pensamento verde
Não da futuro e seu papo é grilado
Pois de Princesa restou apenas
Um batráquio senil balzaquiano
Um réptil asqueroso... apenas com coroa de lata
Vira, vira, vira, vira- sarnento-lata...
Fecharam as florestas todas as entradas
Não querem adotar um ser decrépito ilusório
Nas moradas benignas de Deus, fadas e duendes...
Corram vaga-lumes da verde peste pestilenta
Pois por trás de uma capa de fada
Esconde-se uma velhaca Sininho Senil
Que perdeu o bonde da História
De uma Terra do Nunca de onde nunca entrou
E de onde os vaga-lumes graças a Deus
Conseguiram dela, pela providência, escapar.