ANGÚSTIA

Se ao menos soubesse o Fado,

que trago da alma desgarrado.

Essa dor desesperada, fugaz e faceira

que me atormenta, que faz minh´alma prisioneira.

Talvez se a pudesse descrever, visto que é pranto,

pois é Grito de Agonia, Sinfonia do Desengano.

Dor desesperada, do Sofrimento o seu Canto,

Gritos de desespero de um Insano.

Murmúrios... coisas vis nos meus ouvidos

Tenaz Angústia. Gritos, de desespero Mundano,

pensamentos de um Louco sem sentido.

Sou o oposto dos meus sonhos. Sonhos de um pobre inocente.

De menino, pobre criança. Que sonhava e fazia planos.

Mas o Mal já tecia sua teia, de aço cortante, Indecente.

Angústia, Maldita Angustia...

NELSON TAVARES

Nelson Tavares
Enviado por Nelson Tavares em 07/04/2016
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