amanhã irei à tua boca

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não que mágoas leve-me pela mão, ou que roxo martírio espante a alegria do meu mundo!

amanhã irei à tua boca colher risos claros! tens-me, depois da noite

e da tormenta, como se à tua presença quisesses um sol minúsculo.

não te tens por eleita, nem sequer paisagem além da paisagem.

sequer pedúnculo que sustenta a orquídea do meu sonho. mas

mas és como a árvore que dá sombra e frutos ao poeta

que perambula de estio em estio..

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Luís R Santos
Enviado por Luís R Santos em 07/04/2016
Código do texto: T5598143
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