Relatos
Tenho trafegado nas ruas
Da minha nobre cidade
Que você chama também de sua
Mas encontro dificuldades.
Buracos com a boca aberta
Esperando a chuva cair
Ruas sem claridade, desertas.
Vou me recolher e dormir.
Pontes antigas para a travessia
Que hoje não existe mais
Que eram de grande valia
Para os alunos e pais.
Matagal em terrenos baldios
Ganhando o pratear da lua
Pneus garrafas plásticos nos rios
E muita agua servida nas ruas.
Esgoto a céu aberto
Em bairro ainda tão novo
Denotando um futuro incerto
Para a saúde do povo.
Muita areia ao lado das vias
Atolando as musas de salto
Noutras grandes valas se presencia
Que nunca receberam o asfalto.
Semáforos daquele tempo antigo
Já corroído pela ferrugem
Que entram em pane perigo
Tanto quanto aqueles que surgem.
Placas cobertas pelos galhos
Dificultando a visão
Provocando atos falhos
E gastos para a União.
Cruzamentos o quanto perigoso
Para o tráfego e transeuntes
Que estão sob os olhos do grandioso
Ele sabe, não pergunte.
O que vai ser preciso fazer
No seio desta cidade
Para que alimentemos o prazer
De viver com felicidade.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com