Relatos

Tenho trafegado nas ruas

Da minha nobre cidade

Que você chama também de sua

Mas encontro dificuldades.

Buracos com a boca aberta

Esperando a chuva cair

Ruas sem claridade, desertas.

Vou me recolher e dormir.

Pontes antigas para a travessia

Que hoje não existe mais

Que eram de grande valia

Para os alunos e pais.

Matagal em terrenos baldios

Ganhando o pratear da lua

Pneus garrafas plásticos nos rios

E muita agua servida nas ruas.

Esgoto a céu aberto

Em bairro ainda tão novo

Denotando um futuro incerto

Para a saúde do povo.

Muita areia ao lado das vias

Atolando as musas de salto

Noutras grandes valas se presencia

Que nunca receberam o asfalto.

Semáforos daquele tempo antigo

Já corroído pela ferrugem

Que entram em pane perigo

Tanto quanto aqueles que surgem.

Placas cobertas pelos galhos

Dificultando a visão

Provocando atos falhos

E gastos para a União.

Cruzamentos o quanto perigoso

Para o tráfego e transeuntes

Que estão sob os olhos do grandioso

Ele sabe, não pergunte.

O que vai ser preciso fazer

No seio desta cidade

Para que alimentemos o prazer

De viver com felicidade.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 08/04/2016
Código do texto: T5598797
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