CLANGORES

Pula o rio, vai à prenda.

Caminha na tua senda,

os olhos não desvenda

até chegares na tenda.

Lá te espera a Esperança.

Abre pressurosa o alforje,

a virgem renda derrama

e desalinha, ama e dança.

Alteia a tua voz na verve

da clarinada da alegria,

porque esse dia será breve,

tomara não haja esse dia.

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 15/04/2016
Reeditado em 29/03/2019
Código do texto: T5606213
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