Helel

Escrevo palavras tristes com o meu sangue quente

No caderno da morte.

Grito o meu canto e ninguém ouve

A corda que é usada para me prender é a mesma que me levará de volta ao escuro,

Aquele que ninguém clama

Sou eu a voz que ninguém ouve, a fruta envenenada,

Sou a doença sem antídoto,

A maldição contra o bem,

Os olhos maus de uma boa pessoa.

Aquele que procura a morte em cada esquina.

Eu surgi no imaginário dos navegantes,

Contemplei o templo que não mereço, e que todos teme.

Acima dos céus, abaixo de todos.

Sou o filho da manhã e da noite,

O canto que surge do infinito.

Sou líder dos anjos caídos,

O querubim ungido,

Sou o rei das moscas,

Sou um grande guerreiro montado num cavalo preto,

Sou eu o senhor da luz, a estrela da manhã

Que nunca para de brilhar.

Subi aos céus e ergui meu trono

Acima das estrelas de Deus.

Controlo as forças da escuridão...

Tahutihator Frigus
Enviado por Tahutihator Frigus em 16/04/2016
Código do texto: T5607331
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.