Respostas

Tantas perguntas soltas no ar

ficam sem respostas, às vezes

acabo encontrando sinais, que

por vezes se encaixam como respostas.

Muitas vezes está num remansoso sorriso

num acenar de mãos desajeitado

na companhia sem nada dizer

num abraço que ampara, que zela.

Nenhuma vontade possui respostas

elas virão quando chegar a hora

talvez elas cheguem sem alardes, batendo,

e portas se abrindo, simplesmente assim.

Ou quiçá, as encontro em cada manhã

em cada flor, em cada réstia de sol,

numa gota de orvalho que cintila

num triste galho à balançar.

SP/04/2016