Nem tudo é tão lixo, feito em palavras.

A medida que se consome

o mundo doente e frágil,

o corpo cai em si

e chega ao

plano baixo.

Límpido, puro e repleto de:

Flores...

Drogas....

Olhos...

Tijolos...

...

Emaranhados construídos

de forma coisificada,

a partir da realidade

mais fajuta.

Onde coisas e cores

permitem-se palpáveis,

dançando no cotidiano líquido

do desocupado

linguista do acaso,

esquecido

em seu

português de ralo.

João PS
Enviado por João PS em 20/04/2016
Reeditado em 11/09/2016
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