Poeta e rosas

Sane os arranhões dos espinhos

Das rosas, belas, do bem viver

Não as ponha em vasos quartinhos

Ousando natureza morta pra escrever

Redija afeto, grafe alegria a que recria

Que vem da lira e faz recomeçar

Decore e redecore, até ter a sua via

Apague, volte no iniciar

Cada arranjo é romaria

Cada pequenez, renove, renovar

Faz da teu vazante poesia

E, verá o teu coração poetar

Nunca sejas peia

Rosas são para se apreciar

O amor colmeia

A vida a superar.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

20 de abril, 20'02" – cerrado goiano

Canal do YouTube:

https://youtu.be/R9j3CX-gjco

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/04/2016
Reeditado em 20/04/2024
Código do texto: T5611259
Classificação de conteúdo: seguro