DRONE

Lendo a vida por todo o tempo,

as criaturas detidas a observar,

percebem com o olhar atento,

que de nada se deve desistir.

A vida apaga insignificâncias,

mas fortalece as importâncias.

Improfícuo é chamar a atenção,

de quem não quer ser lembrado.

Vis os meios de comunicação,

se a escolha é pela acre solidão.

Ignorando os sinais de fumaça,

som dos tambores dos pigmeus,

telégrafos, cartas, telegramas,

redes que destoam dos dramas.

Nem muitas chaves, aos molhos,

alumbrariam luz naqueles olhos.

Talvez, no dia de Afonso, o Santo,

no seu quintal aterrisse um drone,

trazendo rosas rubras num manto,

escrito em góticas letras, seu nome.

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 03/05/2016
Reeditado em 17/05/2016
Código do texto: T5624102
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