um estranho capricho

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lembro-me de ti e nem sequer me sinto só, ou triste, ou pobre de amor!

és presença, mas vulto aos abraços que há muito recolhi,

velas dobradas em águas de ociosos ventos.

não importa que tenhas ido com a maré de um tempo veleiro.

contudo, a memória ficou. nela crescem algas e criaturas marinhas fincam-se-lhe para lhe dar a tua forma.

não é saudade que sinto. talvez um estranho capricho!

é, talvez, a vontade súbita de me lembrar de ti!

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Luís R Santos
Enviado por Luís R Santos em 11/05/2016
Código do texto: T5632049
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