AO FIM DA MADRUGADA

Já se via um clarão, era fim da madrugada,
O crepúsculo que brilhava, mostrando raios do sol,
Nas árvores com harmonia, cantava a passarada,
Pois naquele momento mágico, clareava o arrebol,

Na relva e no jardim orvalhado,
Gotículas de água brilhavam reluzindo,
Porque a noite ia partindo,
E o mundo em festividade, vi você ali sorrindo,

A DEUS fiz meus agradecimentos,
Pela dádiva da vida, e o nascer de novo dia,
Por ser abençoado, em todos os momentos,
Vividos ao seu lado, com amor, ternura e magia.





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Interação poética:

Do POETA EVANGELISTA:

Perfeita poesia,
Nos remete ao começo e ao fim,
Finaliza a madrugada, pois o sol já vai sair,
Começando um novo dia,
Passarada a cantar,
Um episódio com magia,
O poeta fez lembrar,
No intervalo do instante,
Entre a luz e a escoridão,
Vi o meu avô Miguel,
No baixou já em ação,
Nas Panelas onde morava,
Quando vi o sol nascer,
Sob água o arroz estava,
Nunca vi acontecer,
Era ainda uma criança,
Mas olhei com atenção,
Vi ali muita esperança,
De salvar a plantação,
O arroz foi encoberto,
Grande chuva a passar,
E um açude ali perto,
Acabara de estourar,
O importante disso tudo,
Para o mundo vou dizer,
Meu avô com pouco estudo,
Sobe tudo resolver.

A história narrada nessa interação, realmente aconteceu, e eu presenciei tudo, de fato o POETA EVANGELISTA, era ainda uma criança, vejo que guardou direitinho na lembrança, e agora escreveu, nesse momento, encontro-me no mesmo lugar do ocorrido, e agradeço ao poeta pela perfeita interação.