O céu e a árvore do mês de maio
Maio, feito o marco de um dia dissimulado qualquer.
Friccionado entre flores e desamores
de uma tarde que já não era dia.
O sol descia, o mundo girava e os filhos dos filhos caiam desolados, portando entre si os olhos que deslumbravam
as cores tristes e a árvore fixa.
No tempo uns partindo, outros sadios e sedentos
desmedidos, cortavam e faziam coisas que amarravam no pescoço,
Sendo ameaçados, ameaçavam ser os seres de dentro.
Tudo mesmo, em pouco tempo...
Sentavam e torciam as bocas na desocupação do cérebro.
Já sentados, despiam-se fazendo de tudo para sorrir.
Assim parados, observavam o roxo e o cinza acima das pálpebras, esperando vagarosamente a tarde ir.
E por fim, desapaixonados, assistiam o último pedaço azul de céu
naturalmente cair em terra.