NOITE ROUBADA
Noite rendida há magia no ar
A lua lampeja seresta em catares
De aromas se veste
Cama de ébano Morfeu vai deitar...
Ahh! Meia noite já virada
Reticências e blá, blá, blas
Os olhos em chamas
Narinas farejam perigo no ar
Lençóis reviram revoltos pra lá
Cá dentro malicias querendo saltar...
Desperta, e nas pontas dos pés
Talvez um beijo roubar
A Rosa silvestre encampo
Jardineiro além-mar
Botões despontam e fenecem
Ausente de os mimos a conchear